Ontem, enquanto limpava a casa, estava ouvindo um programa de rádio. Enquanto fazia meus serviços domésticos, prestava atenção no debate que era transmitido.
O assunto do dia era “relacionamentos” e o locutor disse que os compromissos de hoje não duram mais como os compromissos de antigamente.
Ele disse que as pessoas estão entrando em um relacionamento rápido demais, sem ao menos conhecerem seus pretendes.
Fiquei pensando no comentário que ele fez e parei para refletir sobre o assunto.
Com essa reflexão, decidi ser mais ousada. Vamos falar também sobre casamentos.
Infelizmente, as uniões que deveriam durar para sempre, não passam mais das bodas de madeira (5 anos). E por que isso ocorre?
Primeiramente, vamos falar de namoro: o que é namorar?
Namorar é relacionar-se com alguém com objetivo de conhecer a pessoa que está ao seu lado, para ver se é ao lado dele (a) que se quer construir uma vida. E mesmo namorando, você só conhecerá verdadeiramente seu (sua) parceiro (a) quando estiver sob o mesmo teto que ele (a).
Com o avanço da tecnologia, estamos cada vez mais conectados. Temos notícias 24 horas por dia, podemos conversar com nossos amigos e familiares mesmo à distância, temos acesso a filmes e séries, temos aplicativos que oferecerem um acervo com milhares de músicas, e temos também, redes sociais para todos os gostos. Entretanto, o que é tão acessível para nós, se não soubermos usar com sabedoria, da mesma forma que pode facilitar nossa vida, pode atrapalhar também.
As pessoas ficam tão vidradas nessas ferramentas, que acabam se afastando do convívio afetivo.
E o que isso tem a ver com relacionamentos que duram pouco? O que acontece é que as pessoas encontram em outras uma forma de fugirem da carência afetiva e se submetem a qualquer tipo de relacionamento por puro comodismo. Quando percebem, arrependem-se e pulam fora do barco.
Por outro lado, o casamento também não dura mais como antigamente.
O casamento é um contrato onde os noivos, ao assinarem o documento, concordam que ficarão juntos na “saúde, na doença, na riqueza ou na pobreza, até que a morte os separe”.
A criação que os pais ofereciam antigamente também tem influência nisso.
Quando o assunto era “relacionamento” os pais eram rígidos. O moço não podia encostar na moça se não casasse com ela. Os beijos não eram tão “calientes” como os da geração atual. Os abraços eram regados a carinho e respeito.
A pergunta é? Por que os casamentos de antigamente duravam mais que os atuais? Porque os moços só se casavam quando tinham absoluta certeza do que queriam. Tanto é que eles enfrentavam os pais da moça, porque as queriam, ao ponto de pedirem permissão aos pais para casarem.
Contudo, os casamentos de hoje não duram por falta de consistência. Na primeira tribulação, as pessoas pulam fora, e esquecem que as dificuldades fazem parte do matrimonio.
Todavia, os obstáculos surgem com intuito de reforçar o amor que um tem pelo outro. E se você se casar com qualquer um, não suportará as dificuldades do casamento. Você não encontrará motivação para permanecer casado (a), porque não ama genuinamente seu parceiro (a).
Relacionamento é construção. As pessoas se relacionam com o objetivo de construírem uma vida a dois, pelo menos, é assim que deveria ser.
Existem uma série de fatores que contribuem para esse problema, contudo, o principal, é comprometer-se, sem ao menos ter certeza do que se quer. Qualquer tipo de relacionando, é investimento.
- Relacionamentos: 7 formas de fazer alguém ficar obcecado em você
A dica de hoje é: sejamos mais seletivos. Sejamos mais conscientes, e principalmente, sejamos mais sábios antes de assumir um compromisso com outro alguém.
Antes de abrir as portas do seu coração, ouça o que ele tem a dizer.
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