De várias cores e intensidade. Horas mais densas, outras, tão artificial. Nossa luz quer brilhar, quer ser fogo, quer ser vivificada, durar, resistir às sombras e à escuridão. Somos seres de luz, pura energia e essa luz depende de nós para seguir sendo corrente e propagar pela vida.
Nossa luz é a ativação da energia pessoal, da consciência, da força espiritual. Somos pontos de luz no Universo e não queremos viver apagados. Por isso, cuidar de nossa luz própria é um comprometimento com o amor que temos por nós mesmos.
Pitadas de calmaria, de introspecção, que podem se tornar generosas doses durante os dias, semanas e são dadas por nós mesmos para o nosso coração fazem parte dos exercícios de iluminação. Parar é um dos segredos para seguirmos em frente felizes e iluminados.
Parar para fazer uma oração, uma conexão, uma limpeza energética. Parar para ouvir o interior, para trabalhar a espiritualidade. Parar para chorar, se for preciso, para dissolver as mágoas, para perdoar mesmo que em silêncio e à distância.
A vida mais cedo ou mais tarde vai nos fazer parar. Não por mal. Mas para o nosso bem. Ela quer que nos encontremos e reconheçamos nossa missão. A vida quer nos colocar em sintonia com o que realmente nos traz alegria, o que faz o nosso coração pulsar mais forte e direcionar nosso foco para o que desejamos.
Amar o amável, admirar o correto, encantar-se com o belo. Por vezes não paramos para fazer estas coisas simples. Quando as situações não fluírem como desejamos é preciso parar. Quando não estamos bem com o que estamos fazendo é necessário parar. Quando nada mais nos surpreende é imprescindível ter coragem e dizer: pare tudo! Não vou me apagar!
Nós estamos sempre em busca de nossa luz. Aquela que está no fim, no meio ou no início do túnel. Ou nem está no túnel, está ali fora e nos rodeia, permeia nossa aura e preenche o nosso ser. Há luz na inspiração e expiração. Há luz nos olhos fechados, no quarto escuro, no silêncio.
Que luz é essa? É a vibração que temos em estarmos vivos, conectados, acreditando em nós mesmos, no Universo. É a clareza com que lidamos com o que acontece. Esta luz vem da Fonte e volta para a Fonte, sem precisarmos sugar a luz das outras pessoas.
Manter esta luz é prática. Mas uma prática que não nos esgota, não nos consome, só nos faz brilhar mais. Quando fazemos uma limpeza de nós mesmos, a luz se expande, aquece, envolve. E o sentimento é tão bom, a sensação é tão forte que a gente começa a ser luz também para os outros.
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