Esse tal amor-próprio…
– Você é maravilhosa! – ele disse.
– Obrigada! – sorri e agradeci feliz comigo mesma por saber que ele estava certo.
“Você merece”. Ele me contou que, de onde vem, é assim que as pessoas respondem a um agradecimento. Ao invés de “de nada”, deve-se dizer: “você merece”.
Achei bonito isso! Mereço mesmo, todos merecemos!
Muito mais do que ouvir outra pessoa dizer que somos maravilhosos, merecemos acreditar nisso, merecemos reconhecer nossos talentos e qualidades, sabendo receber elogios, mas sem depender deles para acreditar em nosso potencial. Merecemos cultivar nossa autoestima, sem confundi-la com arrogância. Merecemos (re)conhecer tudo aquilo em que somos maravilhosos, sem pensar que isso nos torna melhor que os outros.
Não existe receita mágica, mas um ingrediente obrigatório: autoconhecimento. Amor-próprio é uma construção diária e não há como amar desconhecidos.
É como aquela história do mendigo que passou 30 anos sentado em um velho baú, pedindo esmola a quem passasse, até que alguém o questionou sobre o que havia dentro do baú. Desconcertado, o mendigo afirmou que ele estava vazio e relutou muito em tentar abri-lo. Quando, finalmente, o fez, teve a grande surpresa de perceber que o baú estava cheio de ouro.
Cada vez que dependemos de reconhecimento externo para enxergar nossas qualidades, somos como esse mendigo. De que adianta ter um baú cheio de ouro se não sabemos disso?
Certa vez, aprendi que existem presentes que somente você pode dar ao mundo. Isso mesmo, somente você! Não deixe esses presentes escondidos e esquecidos em algum baú qualquer.
Mergulhe em você, descubra tudo aquilo em que é maravilhoso(a) e compartilhe-o com o mundo. Cultive o amor-próprio, você merece! E o mundo merece o melhor de cada um de nós!
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