O amor é como a música: pode ficar durante algum tempo no topo, pode não emplacar, mas também pode ser um grande sucesso, a vida inteira.
Um dia, em um barzinho de palco livre, conversando sobre relacionamentos, ouvi de um jovem músico que a vida na estrada é muito solitária. Fiquei intrigada, afinal, os rótulos que vemos é de muita mulher em volta, muitos amigos, dinheiro, fama. Daí, coloquei-me a ouvir o que ele tinha a dizer.
“Quando se trata de relacionamento, realmente, a estrada é muito solitária. Sabe, tudo é muito lindo em cima do palco, são muitos sorrisos, muitas lágrimas, muito flash, muita luz, mas lá atrás, é só um vazio escuro. Na hora que eu estou ali me programando para dar o melhor para quem me prestigia, na maioria das vezes, estou sozinho.
Às vezes divido com alguns companheiros de trabalho, mas só. O glamour de ter muita gente em volta é fácil, mas todo mundo o quer o tempo todo disponível, feliz. Às vezes, aparece uma e outra na sua cama, posta foto no instagram, mas nem pergunta se a gripe passou.
Esse é um dos maiores fardos da minha profissão, porque é algo que se tem que fazer por amor, com o coração, mas nem sempre tenho esse amor de volta, ou corações para dividir a minha felicidade.
A paixão é algo que bate com facilidade, afinal, o amor é muito maior que o vazio. Já padeci muito por isso, mas hoje descobri que é muito melhor fazer das minhas ilusões, meus amores, e viver cada momento o mais intensamente possível, porque o amor é igual à música: pode ficar durante algum tempo no topo, pode não emplacar, mas também pode ser um grande sucesso, a vida inteira.”
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Ou seja, vamos abrir o coração e aprender a aproveitar cada momento, deixar o amor florescer. As janelas ficam muito mais lindas com flores nelas!
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