Amando demais ou de menos? Fazendo, tentando, esperando demais ou de menos? Este texto é para nós.
A gente não consegue decifrar a medida certa de levar a vida e saber se o modo como estamos vivendo nos está fazendo realmente bem ou se estamos nos perdendo na quantidade de pensamentos e sentimentos que se movem dentro de nós o tempo todo.
Eu estava pensando sobre isso e me questionando acerca do quanto de nós devemos dividir com os outros, o quanto devemos reservar, o quanto devemos fazer ou deixar que o Universo faça, o quanto de amor estamos dispostos a compartilhar.
Falando em amor, esse “bichinho” danado é difícil controlar. Há quem ama tanto que diz que chega a doer, e essa dor pode ser o medo da perda, de ficar longe ou de se tornar dependente, dependendo de quem se ama.
É bom amar demais? O que seria demais? Esquecer de si mesmo, privar-se pelo outro, ou simplesmente deixar fluir o sentimento?
Quem consegue colocar um limite? Ou o amor é uma versão ilimitada de um sentimento nobre?
Sonhar. De que tamanho devem ser nossos sonhos? Eles devem ser medidos pelas nossas capacidades, pelo lugar e as condições em que nascemos? É exagero querer além do que no mundo real e momentâneo somos capazes?
Fazer demais. Fazer até o que nem deveríamos ter feito, mas fazer porque alguém tem de tomar a frente, porque ninguém fará por nós? Será que a vida é um conjunto de ações e decisões o tempo todo? Há dias em que a única decisão é tomar decisão nenhuma. E daí, algum problema?
Tentar. Não desistir. Tentar de novo. Como sabemos o quanto disso é insistência, persistência ou teimosia? É necessário desistir ou começar de novo e de novo…?
Nós vivemos nos deparando com essas questões em várias situações da vida, especialmente aquelas em que já não sabemos o ponto em que devemos sossegar e deixar estar, aguardar e ver no que dá.
Nós nos sentimos mal por não sabermos ao certo se fizemos tudo o que tínhamos de fazer. Se forçamos demais, achando que estávamos certo, se temos realmente de lutar, insistentemente, ou se devemos dar um tempo no campo e voltar noutro momento.
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E quando a espera começa a nos incomodar? Quando as coisas não se manifestam e o tempo parece nosso inimigo?
É difícil medir esse tempo e saber se não estamos perdendo tempo querendo viver ou experienciar algo que um dia nos moveu a imaginar uma situação.
Se você já se deparou com essas situações em sua vida, estamos juntos! A sensação de ansiedade colocada nos sentimentos, nos desejos, ações e na angústia de não sabermos até que ponto ir e deixar ir, fazer e deixar de fazer, amar e não se apossar é que nos deixa infelizes.
Se for para vigiar, que seja nossa postura em relação aos outros, aos desejos, ao mundo, à vida. A felicidade não está pautada no controle do que devemos ou não. É muita cobrança.
A confiança de que estamos no caminho correto, um certo equilíbrio e uma boa dose de serenidade fazem toda a diferença.
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Será que exagerei, fiz demais, agi de menos? Será que deveria ter ido, ou então ficado? Dado de ombros, ignorado, apoiado mais, esperado menos, não ter alimentado expectativa, contado demais com o Universo, cobrado muito, cuidado pouco de mim, reclamado tanto, agradecido só às vezes, duvidado?
Enquanto não temos as respostas exatas ou alguém por perto que saiba tudo de nós e que diga “beleza, já chega”, vamos aprendendo – ou não – com as experiências e tendo a noção de que muita gente por aí vive esse conflitozinho interno de vez em quando, ou a vida toda.
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