Em alguns momentos eles estão em sintonia, sincronia, parecem sossegar, apaziguar a alma. Em outros parece um turbilhão, mesmo não sendo muitos nos fazem pressentir que nos inundam das mais variadas formas e temos a sensação ou nítida convicção que não sabemos lidar com eles.
Nós damos a alguns dimensões, tamanhos e espaços que talvez eles nem precisem, principalmente aqueles sentimentos que nos consomem tempo e paz tal qual ciúmes, inveja, raiva, angústia. E a gente tem sim raiva de sentir tanto, inclusive, até o próprio amor.
Seria possível fazer as pazes com eles, entrar num acordo, ficar em harmonia com o que projetamos através destes sentimentos, como por exemplo, nossas ações, atitudes e comportamentos.
Porém, isto requer refletir o motivo de alguns destes sentimentos surgirem, como foram provocados e como agimos a seu respeito. Não podemos ser dominados por eles, mesmo as paixões que nos transformam em entusiastas diante do objeto, sonho ou ser por quem nos apaixonamos.
Parece tolo, mas conversar com o sentimento, pedir um tempo, ou no caso dos bons e aqueles que nos faltam, pedir para chegar, ficar, para que possamos sentir sua presença por mais tempo é uma maneira de nos conhecermos melhor.
Tolerância, paciência, empatia também devem fazer parte da nossa lista de sentimentos que queremos conservar no cotidiano, como bons amigos e uma convivência tranquila.
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Há sentimentos pelos quais somos atraídos e outros completamente repelidos e eles se refletem em nosso corpo e podem doer ao ponto de e a gente se revoltar por estar assim. É hora de parar e ter uma conversa amiga com o nosso eu.
Pode ser um papo em voz alta: “Ei, para que isso, por que isto?” E buscar uma resposta, sem que seja necessário culpar os outros ou a si mesmo pelas emoções provocadas.
Trocar o sentimento bom pelo ruim pode não ser simples, requer calma, requer um exercício para tentar não sentir mais ou experimentar mais.
Para sabermos há quantas anda a nossa paz interior, basta analisarmos o quanto de sentimentos positivos e negativos temos num dia e o quanto ficamos neutros para apenas observar a vida de uma forma sem julgamentos o tempo todo.
Vale sempre raciocinar o que sentimos diante de fatos, situações e pessoas. Até com nossa fé podemos conversar, admirá-la, reforçá-la. A fé é um sentimento de ânimo, de força e ao mesmo tempo leveza.
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Há quem escreva os sentimentos, como dizia Fernando Pessoa, para diminuir a febre de sentir.
Não precisa explicar muito, mas compreender. Paixão demais, ansiedade demais, amor demais, tolerância demais, ciúmes em excesso podem transbordar em lágrimas e tristeza.
É normal tê-los dos mais diversos, profundos e rasos, mas alguns precisam ficar em seu devido lugar. Não tomar conta do seu espaço, do seu bom senso. Jogar limpo com o que se sente é uma forma de equilíbrio.
E se você sair de si por alguns instantes, saberá voltar, saberá apropriar-se de si mesmo e sentir-se livre para sentir o que quiser, quando quiser sem se prender ou reprimir, mas saberá dosar e conseguir trazer para dentro de sua alma só aqueles sentimentos mais sublimes e só exagerar na dose da tal felicidade.
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