As pessoas que realmente sabem o que querem geralmente querem muito pouco ou mesmo não querem nada, apenas aceitam e recebem de bom grado o que a vida lhes oferece.
Bem, queridos leitores, o tema agora é a consciência e a sabedoria que precisamos adquirir para sermos felizes, isso porque a grande maioria das pessoas não sabem o que realmente querem para a sua vida.
A vida moderna nas grandes cidades se consolidou na forma de viver daqueles que mergulharam nas cegantes profundidades do materialismo exagerado, daqueles que não sabem o que querem, estão sempre querendo muitas coisas ao mesmo tempo, procurando preencher o vazio de sua alma carente e dependente de realização material.
Esses são os seres que esqueceram seus propósitos de vida, estão perdidos e vivem colidindo uns com os outros, sempre buscando mais e mais das coisas terrenas, eles não reconhecem o verdadeiro valor dos tesouros com que são presenteados todos os dias de sua breve vida.
É por esse motivo que nessa grande massa humana também estão presentes aqueles que realmente sabem o que querem para si.
São as almas despertadas, que se destacam por suas atitudes conscientes.
A presença dos dois grupos de seres tão diferentes habitando o mesmo espaço físico tem um bom e perfeito motivo: a evolução coletiva de toda uma raça.
É por esse motivo que vemos pares tão diferentes em sua essência, casais com tantas e aparentes incompatibilidades intelectuais, energéticas, mentais, emocionais, espirituais e mesmo físicas convivendo por períodos longos ou curtos, porém interagindo e aprendendo sempre.
As pessoas que realmente sabem o que querem geralmente querem muito pouco ou mesmo não querem nada, apenas aceitam e recebem de bom grado o que a vida lhes oferece. Sempre gratas pelo que recebem, são felizes, sim, felizes a partir de si mesmas, não dependem de outras para isso, elas sabem que ser feliz é um estado de espírito que se atinge somente com a consciência de si mesmas.
Onde estivermos, basta uma observação mais atenta para identificarmos esses grupos, seja nos ambientes de trabalho, familiares, na vizinhança, enfim em todos os nossos relacionamentos.
Não há aqui julgamento dos grupos, porque as pessoas são como são, só uma observação para que aprendamos a lição de valorizar apenas o que faz bem à nossa alma, ao nosso coração, e aprendamos a nos desprender das superficialidades materialistas viciantes que têm nos aprisionado a toda sorte de infelicidade.
Como citei antes, quem não sabe o que quer está sempre querendo tudo o tempo todo, é insaciável e nada pode preencher o vazio de sua alma. Quem sabe o que quer geralmente quer muito pouco ou nada quer, e como está preenchido por sua consciência plena, sua própria vida, é feliz e espontâneo sempre. Essa pessoa apenas aprende a gerar sua própria felicidade. É por isso que afirmo: feliz é aquele que sabe o que quer.
Você sabe o que quer?
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