Inteligência emocional não aceita negociações.
Inteligência emocional é aquela habilidade que você adquire depois de muita dor, muitos foras e muitos erros. É aquele sentimento de amor-próprio que faz você enxergar além das aparências e analisar as situações com equilíbrio, moderação e sensatez.
O problema é que, infelizmente, nem todos a desenvolveram e o que era para ser natural com as experiências da vida passa a ser uma tortura psicológica sem fim.
De forma bem resumida: a essência da inteligência emocional acontece quando conseguimos equilibrar o lado racional com o lado emocional, já que dessa forma, diante de situações destrutivas, o cérebro consegue neutralizar atitudes que promovam as emoções que levam à depressão e às situações de risco. Simples, não é? Mas, infelizmente, nem todos conseguem esse ponto de equilíbrio e deixam que as emoções tomem as rédeas da própria vida.
Algumas pessoas são “analfabetas emocionais” (sim, acabei de inventar esse termo porque ele define bem o que vamos discutir agora), deixam o coração tomar as decisões mais importantes da vida porque acreditam que “seguir o coração” é sempre a melhor opção, não analisam as situações racionalmente e, o pior, acreditam que a vida é ditada pelas emoções momentâneas.
Se você faz parte desse grupo, sugiro que pare, respire e analise as situações por alguns minutos.
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Seja sincero: quantas vezes você entrou em uma cilada por seguir seu coração? Quantas vezes você achou que aquela era a “pessoa certa” só pela aparência? Quantas vezes você tomou decisões no calor das emoções?
Daniel Goleman, jornalista científico americano, escreveu em seu livro chamado “Inteligência Emocional”, que o controle das emoções é um fator essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo e que o cérebro emocional responde aos acontecimentos de forma mais rápida do que o cérebro pensante.
Por isso é importante se concentrar em suas ações e perceber a diferença entre o responder e reagir.
A natureza humana é feita de emoções. Sabemos disso. Mas isso não significa que não podemos selecioná-las para usufruir de uma vida saudável e equilibrada. É preciso entender que cultivar relações equilibradas e lúcidas significa proporcionar a si mesmo uma vida com qualidade e com relacionamentos sadios.
Por isso, aprenda a definir seus limites, respeitar sua história e analisar as situações racionalmente.
Isso permitirá que você diga “não” sem se sentir culpado, de estabelecer as próprias prioridades de forma coerente e de proteger o coração das escolhas erradas.
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