“Pois bem, o Reino está dentro de vós, e também está em vosso exterior. Quando conseguirdes conhecer a vós mesmos, então sereis conhecidos e compreendereis que sois filhos do Pai vivo. Mas, se não vos conhecerdes, vivereis na pobreza e sereis essa pobreza.” (Evangelho de Tomé)
Esse texto é um dos manuscritos encontrados em 1947, próximo ao mar Morto, por pastores de cabras (beduínos). Tais obras (rolos de papiro) foram preservadas dentro jarros cerâmicos localizados no interior de cavernas da Cisjordânia. Ele é maravilhoso, mostra-nos a importância e a riqueza que são o autoconhecimento, sobre o qual estamos na pobreza da ignorância.
Todos temos uma centelha divina, que é a partícula de luz divina em nós. Quando entendemos que não somos esse corpo e que nossa vida não precisa ser robotizada, encontramos o real sentido dela no planeta.
Fazemos o plano divino dar certo e o nosso plano pessoal passa a ser congruente com os planos divinos, então tudo parece se alinhar perfeitamente e fluir.
Quando estamos agindo de forma mecânica, ou sob o comando de nossa vontade (ego), não acessamos as informações que estão vindo do cosmos o tempo todo por nosso chakra coronário, tampouco a decodificamos por nosso chakra frontal, ou seja, não podermos entender o que elas significam, porque ainda não despertamos, estamos dormindo espiritualmente.
Mas, quando despertamos, passamos não só a entender o plano divino, como a realizá-lo com muito entusiasmo, além de nos unificar com o Todo, isso porque passamos a enxergar as demais centelhas divinas que formam o Todo, em toda parte!
Trocando em miúdos: “o Reino”, ou seja, a centelha divina, “está dentro de vós e em vosso exterior”.
Existem muitas pessoas com crise existencial, e para muitos isso é algo negativo, no entanto, considero esse o período de busca, já que o indivíduo despertou de um grande sono, seja por desejo de saber o que há além do que disseram a ele, por questionar as próprias crenças e valores ou por um período de crise, seja financeira, familiar, nos relacionamentos, etc., mas muitos confundem isso com doenças da alma.
“Quando conseguirdes conhecer a vós mesmos, sereis conhecidos.”
Quando despertamos, começamos a falar outro tipo de linguagem, algo alheio às pessoas em sono profundo. Começamos a encontrar várias pessoas no mesmo patamar e somos reconhecidos por elas. Ou ainda, pessoas que estão em patamar mais elevado entram em nosso caminho para que possamos começar a compreender nossa jornada de autoconhecimento, a qual finaliza com a unificação ou iluminação.
Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: 123RF Imagens.