Ao receber as irmãs em sua casa, a mãe adotiva percebeu que as meninas realmente precisavam de uma família. Conheça a história!
A adoção é o sonho de muitas pessoas. Poder receber uma criança negligenciada em sua casa e cuidar dela com amor, tornando-a parte de sua família, é um bem que muitos desejam realizar. No entanto, é preciso estar preparado para a situação da criança quando ela chegar a você.
A história de Kim Lacefield é um exemplo claro de que a adoção requer muita maturidade e responsabilidade. Em uma entrevista sincera e emocionante ao site Love What Matters, ela contou sua experiência com duas adoções temporárias que, depois de alguns anos, passaram a ser permanentes.
Kim já tinha três filhos quando colocou em prática seu sonho de adoção temporária. Ela recebeu cinco crianças em casa, mas duas realmente mexeram com o seu coração. Uma das meninas tinha 5 anos, a primeira a chegar.
Depois de receber uma ligação que dizia que a menina precisava de um lar temporário, Kim abriu as portas de sua casa para recebê-la, sem imaginar a realidade que a criança estava vivendo.
Quando a menina chegou, a mãe adotiva pôde ver o quanto uma família faz falta durante a infância.
Segundo Kim, Addy estava cheia de piolhos e vermes, pois estava em um lar adotivo despreparado, onde precisava dormir no chão. Em seis meses, a menina chegou a passar por mais de cinco casas. Além disso, suas roupas estavam dentro de um saco de lixo.
Além do físico, o emocional da criança estava muito abalado. Ela contou que precisou andar atrás de Addy na rua por meia hora, enquanto ela gritava. Kim estava tentando eliminar os piolhos, pois sabia que se eles continuassem a se multiplicar, logo tomariam conta de sua casa.
Depois de duas semanas com a filha adotiva em casa, ela recebeu outra ligação, desta vez dizendo que a irmã biológica de Addy, de apenas 2 anos, também precisava de um lar temporário.
Ela resolveu aceitar, e novamente se deparou com uma situação muito triste. A menina estava bastante assustada, tinha o braço quebrado e grandes feridas na pele. Uma das primeiras conversas que teve com Kim foi quando reconheceu a irmã mais velha nas fotos da família e disse “Addy”. Segundo a mãe adotiva, foi nesse momento que ela percebeu o quanto era importante manter irmãos juntos.
Depois de enfrentar muitas dificuldades de adaptação, Kim e as meninas conseguiram alcançar grandes coisas juntas. Após um ano, Addy já tinha aprendido a ler e impressionou com o seu progresso nos estudos, o que a fez ser chamada de “milagre” pela escola.
Kim conta que sempre foi a favor da família biológica, mas nesse caso foi complicado. O pai das meninas estava preso e a mãe vivia entrando e saindo da reabilitação.
Um ano depois que as meninas chegaram à sua casa, a mãe biológica cedeu os direitos parentais das duas para a família de Kim, e elas sempre mantêm contato. Kim disse que sabe que a mulher ama as filhas e que ela as visita, quando está bem.
Depois de muitos problemas enfrentados, hoje a família vive muito melhor, e as meninas estão recebendo o amor e acolhimento que tanto merecem. No entanto, a jornada de Kim é uma prova de que a adoção é um grande compromisso e precisa ser levada a sério.
As crianças adotadas precisam de total apoio e responsabilidade, para que possam superar seu passado e viver com saúde e felicidade.
Compartilhe o texto em suas redes sociais!