Na madrugada desta sexta-feira (11), uma mulher foi responsável pela morte do parceiro com facadas e, em seguida, queimou o corpo dele no bairro Vera Cruz, na zona leste de Belo Horizonte.
De acordo com as autoridades, ela teria encontrado o homem na cama com sua filha de apenas 12 anos. Além disso, a mulher cortou as partes íntimas do suposto agressor.
Detalhes macabros do crime
Erica Pereira da Silveira, de 43 anos, foi detida em flagrante dentro de sua residência. O cadáver de Everton Amaro da Silva, de 47 anos, foi localizado em um terreno baldio, apresentando sinais de agressões físicas, ferimentos por faca e o órgão genital mutilado.
A polícia foi acionada por uma testemunha que observou duas pessoas transportando um corpo e descartando a vítima no matagal. Ao chegarem ao local, os policiais perceberam fumaça. Assim que adentraram a área, encontraram a vítima em chamas. O corpo estava parcialmente queimado.

Investigação e confissão
Para localizar a autora do crime, os agentes seguiram um rastro de sangue que levava do terreno até uma casa oposta. Ao ser presa, Erica admitiu ter cometido o crime e revelou que mantinha um relacionamento com Everton, afirmando que o matou ao flagrá-lo na cama com sua filha de 12 anos.
Erica também informou aos policiais que utilizou um medicamento para dopar o homem. A filha da mulher não teria testemunhado a ocorrência do crime. As armas utilizadas para assassinar Everton foram confiscadas.
As autoridades ainda estão à procura de um adolescente de 17 anos que teria auxiliado Erica no transporte do corpo e na ação de incendiá-lo.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.