O entendimento que procuramos ter a respeito do que é esta vida, qual nosso papel no mundo, por que nascemos na situação que nascemos, a quem devemos seguir, que caminho trilhar, é algo muito particular.
Primeiro, porque cada pessoa está em um nível de evolução diferente, com entendimento diferente, energia diferente. Cada qual com suas preocupações, indagações e respostas, que nem sempre se alinham com as daqueles que trilham o mesmo caminho.
Quando a consciência se expande, raramente nossa percepção de mundo é a mesma do outro, e o outro também pode estar muito além de nós neste processo.
Nós nos damos o direito de não aceitar paradigmas, crenças incutidas em nossa mente, opiniões sem fundamento, verdades enraizadas, que só nos confundem.
Percebemos a nossa responsabilidade diante dos fatos, do que nos acontece, do que atraímos. Paramos de colocar a culpa em Deus, na natureza, nos outros e levamos uma vida de entendimento, mesmo que as respostas não nos sejam tão claras. Afinal não sabemos tudo, não dominamos nossa existência, apenas fazemos parte de um Todo.
Nossa espiritualidade é trabalhada aos poucos e nos afasta do que não mais agrega valor e sabedoria aos nossos dias. Algumas conversas são fúteis, outras opiniões vazias, nós nos deparamos com afirmações totalmente sem fundamento ou que perderam crédito, ao longo do tempo.
Nossa preocupação é não sermos arrogantes, mas, sim, ajudar o outro a entender a vida de uma forma mais leve. Que a entrega é o melhor a fazer, que não duvidar é o preço que pagamos em troca da felicidade.
Não há mais necessidade de forçar nada. Mudamos as atitudes, os pensamentos, encontramos proteção, meditamos, oramos e fazemos isso de uma maneira muito natural, particular e livre de amarras.
Claro que podemos dividir experiências, a troca é maravilhosa quando encontramos pessoas que também estão em busca e já viveram experiências únicas e importantes de serem compartilhadas. Cada um aprende no seu tempo.
Confundimo-nos, por muitas vezes, sobre ser o ego ou o Todo quem fala. E olha que o ego engana muito bem! Há pensamentos melancólicos, dias bucólicos, a gente enfrenta batalhas internas que também fazem parte.
Porém, o caminho não precisa ser solitário, mas é único e recompensador, especialmente quando o véu e descortina, quando a luz está mais clara, a alma mais leve e o coração mais cheio de amor.
E este caminho não tem volta. Ele mexe com muitas das nossas emoções, medos, anseios, nossas inverdades. Entretanto, aos poucos, aprendemos a lidar com isto, e quando reconhecemos que nos tornamos melhores, desde que chegamos aqui, uma alegria se espalha pela nossa aura. Transcende.
Cada dia é um dia a mais experimentando este crescimento… e a gente só pensa: retroceder jamais!
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