A vida é mais simples do que nos comercializam que ela seja.
É tão simples o sentimento de amor-próprio, que desabrocha em autocuidado, em gratidão por cada detalhe que o faz se você, a sua própria casa em carne e coração, o habitáculo da sua alma inimitável.
Este sentimento se traduz como acontece em várias culturas, mas aqui o culto é todo do Eu, desavergonhado no próprio templo.
Longe da blasfêmia do que deveria ser. Mantém intacto o seu direito de ser sagrado, para si e por si.
Não acima dos mortais, mas igual ao Todo, porém autoconsciente da sua natureza sobrenatural.
A presença da divindade apenas pode ser sentida, e a sua sutil manifestação apenas concretizada na gentil prática do autocuidado.
Isto se reduz a algo tão fácil quanto: eu, sozinho, sem os ruídos do mundo. Como me comporto, não importa, apenas como me amo – e que o objetivo seja amar-me incondicionalmente.
E isto “sentido e vivido”, traduzir-se-á naturalmente pelo mesmo tipo de comportamento com quem me encontrar.
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