Algumas coisas são partes tão naturais de nossa vida que não lhes damos o devido valor. Como sempre estiveram disponíveis para nós, não imaginamos como seria se um dia elas nos faltassem.
Um grande exemplo disso são os alimentos. Desde cedo, sempre tivemos comida na mesa, fizemos nossas refeições sem nos preocupar com eles e nunca fomos privados desse direito. Por esse motivo, podemos facilmente ignorar o fato de que fazer todas as refeições do dia é um privilégio que ao qual muitas pessoas não têm acesso. Imaginamos que se nós temos, todos os outros também têm, e não é bem assim.
Conforme crescemos e conhecemos mais do mundo, nós nos deparamos com diversos casos que mostram que as realidades de vida podem ser muito discrepantes.
Nem é preciso olharmos muito longe, pois, ao sairmos na rua, provavelmente encontraremos pessoas que não têm um lar nem condições de se alimentar por conta própria, elas contam com a bondade e generosidade daqueles que estão ao seu redor, porém nem sempre são bem tratadas.
Olhar com carinho e empatia para essas pessoas é uma atitude que nos torna mais humanos e sábios, faz com que enxerguemos o mundo com mais solidariedade e façamos a nossa parte para deixar um bom legado. Felizmente, muitas pessoas têm amor e carinho, e estão dispostas a tornar mais felizes os dias daqueles que enfrentam tantas dificuldades para manter a sua dignidade.
Esse é o caso do padeiro siciliano chamado Fedele Termine, de 45 anos.
O empresário sempre esteve envolvido em questões sociais e há quase vinte anos faz algo inspirador em sua padaria: todas as noites, depois de fechar o estabelecimento, ele doa alimentos, como leite, mussarela, óleo, sal, frutas e os pães que não foram vendidos, e ajuda muitas famílias em dificuldade financeira e moradores de rua que não têm o que comer.
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Além disso, transformou um banco instalado na frente da sua padaria em um centro de coleta de alimentos para famílias carentes e migrantes. “Nunca há escassez de comida no meu banco (…). Às vezes, eu mesmo levo a comida que guardo para a casa daqueles que precisam. Afinal, tudo começou assim, quando, há um mês, a mãe de uma criança doente me pediu para levar um pouco de pão para ela, porque ela não podia alimentar sua criança. Eu corri para ajudar e desde então comecei a fazê-lo todos os dias. Tornou-se minha missão”, disse Fedele.
As ações de Fedele ganharam visibilidade e acabaram tornando sua padaria conhecida por aqueles que fazem trabalho social, e tornando-a ponto de encontro dessas pessoas.
Juntamente com cinco amigos, criei o grupo de ajuda “Ragazzi della notte” (Meninos da noite, em português) para conscientizar os jovens sobre o uso de drogas e álcool (…). Nossa contribuição é pequena, mas importante. Seria bom se muitos o fizessem. O amor pelos outros é gratuito e sempre compensa.
As ações do padeiro mostram que é possível fazer algo por outras pessoas, é possível enxergar aqueles que precisam de ajuda com amor, e oferecer apoio, em vez de julgamentos. Quando esse tipo de atitude se tornar comum, estaremos um passo mais perto de mudar o mundo.
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