Que tal parar por quatro minutos e meio, neste exato momento, e ativar a cura que está perdida dentro de você?
Isso pode ser feito de forma simples, porém, a profundidade não tem preço, nem tem comparação.
Faremos um exercício que deve ser praticado, no mínimo, uma vez por mês.
Primeiro sente-se confortavelmente com uma caneta e papel do ladinho (bem grudado, tá?).
Sente-se, feche os olhos e sinta toda a sua circulação. Sinta o coração batendo. Coloque as mãos sobre o coração e perceba o sangue saindo e chegando.
Perceba que o sangue indo e vindo, está nutrindo-o, dando-lhe vida. Este sangue vem carregado de memórias perdidas ao longo do tempo.
Ative, neste exato momento cada conselho, dica, sugestão que você recebeu ao longo de sua vida. Cada contribuição que pessoas queridas deram em qualquer momento da sua história.
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Comece uma viagem ao passado. Volte lá, bem longe… na sua infância… desde pequenos avisos como: “Cuidado, está correndo rápido demais, você pode cair…”, até… todas as sugestões e conselhos de quem lhe queria bem, de quem o valorizava, de quem lhe dava carinho… a professora do primário, a mãe, o avô, uma amiga…
Escreva cada lembrança que vier. Lembrando… escrevendo. Lembrando, escrevendo…
Agora, tudo aquilo que você escreveu você vai ler em voz alta. Você vai riscar o que não tem mais nada a ver com você. Vai riscar tudo o que é diferente do que você quer para seu momento atual como hábitos, crenças, valores…
Agora pare novamente. Respire bem fundo. Inspire contando até 4, segure o ar contando até 4, expire contando até 4 e segure sem ar contando até 4. Essa respiração só libera coisa boa para o cérebro e para o coração. Faça várias vezes seguidas e verá como vai se sentindo diferente, como você vai se sentindo bem melhor.
Intensifique toda a memória desses conselhos e coisas boas recebidas ao longo da vida pelas pessoas de quem você gosta ou de quem gostava na época. Se você guarda alguma mágoa de alguma dessas pessoas, pense que elas fizeram o que podiam na época. Exercite a empatia, seja mais leve, valorize acontecimentos bons do passado. Foque no que ganhou, não no que perdeu.
Nunca se esqueça de que é um erro ver com nosso olhar atual coisas do nosso passado, pois todos os dias mudamos. Quando avaliamos o passado com nossa forma de ser atual, geramos apenas culpas, diminuímos nossa autoestima, ou seja, fazemos um estrago danado!
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Passe a limpo a sua lista. Deixe apenas o que serve para seu momento atual e, novamente, leia em voz alta, enquanto agradece cada conselho, cada palavra que estava adormecida.
Um dos maiores erros da gente é sempre estar à procura de dicas, práticas novas, sem antes aproveitar o que já lemos, o que já escutamos… como se estivéssemos sempre começando.
Estar sempre em busca de novas palavras, novos ensinamentos, quando, na realidade, não aproveitamos os anteriores, gera ansiedade. Ao invés de fazer bem, faz-nos mal.
É bem diferente quando fazemos o que conhecemos de novo, colocando em prática os conselhos, as dicas… aí sim! Quando procuramos coisas novas por esgotar o que aprendemos, demonstramos o real interesse em crescer, em evoluir, em assumir a cadeira de protagonista de nossa história no teatro da nossa própria vida.
Isso tudo tem grande poder! É só levar em consideração, fazer e aproveitar o resultado fantástico!
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