Queridos leitores, desta vez eu os convido a observar uma situação muito comum a todos nós, mesmo para aqueles que não viveram a circunstância a nível individual, mas já presenciaram pessoas próximas e até entes queridos passarem por situações muito difíceis na vida.
São as situações de dificuldades extremas, desequilíbrios de saúde, econômicas, de relacionamentos, emocionais, comportamentais, enfim muitas das vezes tudo isso junto.
Bem, é nestas circunstâncias que a sensação de impotência, desânimo, abandono, desamparo, toma conta da mente sofredora, quando tudo parece não dar certo e a esperança se esvai como água que desce pelo ralo.
É aí que se diz que alguém “chegou ao fundo do poço”. Este é um ditado popular antigo, mas vale notar que é nestes momentos de angústia, em que se chega ao fundo do poço, que as maiores oportunidades de recuperação se apresentam, porque ao chegar no fundo do poço a queda é finalizada, e como a vida é movimento constante, um novo movimento se impõe como alternativa à estagnação.
Uma vez no fundo do poço, só existe uma direção a seguir: para cima, de volta à superfície!
Este é um movimento natural e é isso que devemos ter em mente para deixarmos a vida seguir o fluxo natural e é geralmente nestas ocasiões que novas ideias surgem, intuições se revelam e o campo de energia ao nosso redor torna-se mais receptivo, permitindo que novas oportunidades sejam recebidas, novas pessoas se aproximem de nós e a partir deste ponto tudo pode se transformar para melhor, basta permitirmos.
Apenas devemos entender que tudo nessa vida é passageiro e nos é enviado pelo Universo de Deus, para o nosso crescimento, aprendizado e evolução.
Tudo é uma questão de tempo, porque tudo muda o tempo todo.
Portanto, se você já passou pelo fundo do poço ou conhece alguém que passa agora por esta situação e deseja ajudar, convide-se ou convide esta pessoa para observar-se, admitir que está no fundo do poço e refletir que só há uma saída, uma direção a seguir: para cima, para o alto onde a luz do sol, o azul do céu, os campos verdejantes e a brisa fresca são exímios anfitriões de um mundo novo e vibrante repleto de novas oportunidades.
É nesta visão de mundo que a experiência do fundo do poço se compara a um valioso diamante, muito bem lapidado, brilhando, fulgurante, expandindo sabedoria individualizada por onde passar e servindo de guia aos desavisados, aos menos experientes ao nosso redor.
É preciso entender que o processo de aprendizado da vida exige que nós usemos de criatividade, porque a vida em si é criatividade pura o tempo todo.
Desta forma, nós devemos estar em processo de integração constante com essas forças criativas ou seja, devemos nos render. Entregar-se à adversidade não é uma opção válida, porque se aceitamos este desafio, teremos que cumprir até o final deste ciclo, quando termina um ciclo de vida outro se inicia imediatamente.
Os tombos, as quedas criam cicatrizes, que são marcas de aprendizados que devemos observar, respeitar.
Só aquele que viveu os dias sombrios, saberá dar o devido valor aos dias luminosos.
Sejam felizes, vivendo, aprendendo, evoluindo e como se diz também: “dando a volta por cima”!
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