Aos que precisam ver para crer, assim como São Tomé, um milagre realmente sólido, fez-se presente a outro incrédulo, no caso, um monge que, também, necessitava ver para crer.
Aproximadamente no ano de 700 Depois de Cristo (e assim se escreve por extenso, pois o assunto deste texto é o próprio Cristo, após a sua morte de Cruz), na cidade italiana de Lanciano, mais precisamente no Mosteiro de São Legoziano, onde permaneciam os monges de São Basílio. Um deles, inclusive, não possuía fé firme e não acreditava na Santa Comunhão. Ele duvidava que a Hóstia Consagrada fosse, verdadeiramente, o Corpo de Cristo e, o vinho, o Sangue Dele.
Dias se passaram e a dúvida insistia em perseguir esse monge, até que, numa determinada manhã, enquanto ele celebrava a Santa Missa, no ato da Consagração da Hóstia, ele a viu se transformar em Carne Viva e o vinho, em Sangue também Vivo!
O monge ficou assustado, mas ao mesmo tempo em profundo êxtase, quando desprendeu lágrimas incessantes de emoção. Finalmente, ele proferiu as seguintes palavras:
“Ó, bem-aventuradas, testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus, quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!”
Após tais palavras eloquentes, todos os presentes, choraram.
Sobre a Carne e Sangue Vivos, em princípio, ambos foram guardados num tabernáculo de marfim. Depois, em 1713, a Carne passou a ser conservada numa custódia de prata. O Sangue, por sua vez, permaneceu num cálice de cristal.
Posteriormente, houve o reconhecimento eclesiástico do milagre e, quanto à ciência, após minucioso estudo realizado pelo Dr. Odoardo Linoli em conjunto com o professor Ruggero Bertelli, foi emitido o seguinte parecer:
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“A Carne é verdadeira carne, o Sangue é verdadeiro sangue. A Carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago). A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sanguíneo (AB) e pertencem à espécie humana. No sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes materiais: cloretos, fósforos, magnésio, potássio, sódio e cálcio. A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos permanece um fenômeno extraordinário.”
Este relato de milagre fez-me lembrar de um sonho vívido que presenciei durante a minha infância, quando, ao me deparar com Cristo, Ele sorriu para mim e, com um Cálice feito em madeira (não em ouro, mas em madeira) nas mãos, ofereceu-me, de forma acolhedora, a Hóstia Sagrada. Em seguida, Ele me abraçou fortemente, como se perdoasse todos os meus pecados em profunda purificação do meu espírito. Eu sentia a plena proteção Dele e sabia que nada de mal me atingiria.
Assim, Carne e Sangue Consagrados no Altar Divino, são, verdadeiramente, o Corpo de Cristo, Filho de Deus, oferecido pelo Altíssimo em expiação de nossos pecados!
Permaneçam em Comunhão com o Santíssimo Sacramento!
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