A onça-pintada, que foi capturada no dia 24 de abril na área do Touro Morto, no Pantanal sul-mato-grossense, após atacar e matar um caseiro em uma fazenda, continua sob vigilância no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), localizado em Campo Grande (MS).
O resgate do animal foi realizado por equipes especializadas, com o suporte de autoridades ambientais.
De acordo com o boletim médico mais recente do 1° Batalhão de Polícia Militar Ambiental, o felino apresenta um quadro de saúde estável, com comportamento adequado à espécie e se alimentando normalmente.
A onça demonstra atividade predominantemente à noite, o que é considerado normal para animais dessa espécie.
O relatório veterinário também ressalta que a onça está alerta e consciente, sendo monitorada constantemente por uma equipe multidisciplinar composta por biólogos e veterinários.
Vestígios encontrados em fezes da onça que atacou caseiro
A onça-pintada responsável pela morte do caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, no Mato Grosso do Sul, expeliu fezes que continham vestígios de ossos e cabelos. Esse material foi coletado e será analisado para determinar se a origem é humana.
O delegado Luis Fernando Domingos Mesquita informou que o animal defecou durante o transporte ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), onde a onça está sendo cuidada.
Uma das linhas de investigação sobre o ataque da onça sugere que a escassez de alimento na região pode ter contribuído para o comportamento defensivo do animal, levando-o a atacar a vítima.