Acredite! Einstein e Newton sabem muito mais de relacionamento afetivo do que você imagina!
Eles não foram grandes autores de autoajuda, tampouco renomados terapeutas amorosos. Os expoentes da física esconderam em fórmulas matemáticas a explicação dos maiores conflitos emocionais entre duas pessoas. E você achando que só iria usá-las para passar no vestibular?
Vamos começar com F=K.X, também conhecida como fórmula de Hooke, muito utilizada para calcular a deformação que uma determinada força irá causar no objeto.
É sabido que todo material sólido quando submetido a esforços externos tem a capacidade de deformar-se. E, de acordo com a própria física, ao retirar a carga, o objeto teria a capacidade de retornar à sua forma e dimensão original. Este é o princípio da elasticidade.
Mas é claro que há casos onde essa carga é tão grande que a deformação se torna irreversível. O próprio elástico, por exemplo, que “nasceu” para ser esticado pode perder sua principal propriedade com o tempo¹, dependendo do uso² e do desgaste³. Pode também se romper, caso seja esticado com uma força além da sua capacidade de resistência. Também pode sofrer danos irreparáveis na sua estrutura por conta da conservação e da temperatura.
Bom, agora você pergunta: “O que essa aula de física tem a ver com relacionamentos amorosos?”
E agora eu te respondo: tente se colocar no lugar do objeto em questão!
Duas pessoas são como o K.X, ao se juntarem em um relacionamento, são expostas a uma série de Forças (aqui, você substitui o F pelos problemas do relacionamento, todos eles).
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Fato é que as pessoas, e o próprio relacionamento, reagem de forma diferente a cada carga, uns deformam mais, outros menos, muitos conseguem retornar à forma do “primeiro encontro”, outros simplesmente ficam como aquelas borrachinhas frouxas que não conseguem mais segurar o dinheiro, sabe?
A física ainda consegue antecipar todas as possíveis consequências dessa equação amorosa:
A primeira possibilidade é a “Resiliência” – quando você ou o relacionamento consegue, simplesmente, absorver toda essa carga e retornar à posição inicial. Assim como os bambus que envergam com os ventos para todos os lados, mas ao primeiro sinal de serenidade, lá está ele ereto rumo ao sol.
Se este não é o caso do seu relacionamento, talvez já esteja na fase de “Plasticidade” – de acordo com a física é quando a pressão da força é tão grande que gera deformações permanentes no objeto. Geralmente isso ocorre em relacionamento mais longo, onde o fator tempo já venceu o primeiro estágio.
Se o seu relacionamento não está nas fases acima, então, sinto lhe dizer, muito cuidado!
De acordo com a física, a “Ductibilidade” é a capacidade que um material tem em deforma-se até sua ruptura. Esse objeto que se rompe é chamado de frágil.
E o que tudo isso significa? Primeiro, que você deveria ter estudado física para a vida e não somente para o vestibular.
Segundo, talvez seja a hora de diminuir a pressão e não forçar demais essa relação.
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