A paz interior começa pela força do pensamento.
Toda vez que ouço falar em paz interior lembro-me do filme Kung Fu Panda. Mas, afinal, o que seria a paz interior? Dizer que ter paz é ter quietude, parece meio óbvio, mas, apesar disso, devemos ter ciência de que não é simples. Tudo porque a quietude depende da nossa mente e, consequentemente, dos nossos pensamentos.
E quem consegue calar aquela vozinha que alguns chamam de inconsciente ou voz interior?
Meditação, chás, músicas suaves, tudo é válido para apaziguar o cérebro, mas funciona? Precisa? Será que a quietude é mesmo silenciar a mente? Somos seres pensantes (teoricamente) e, deixar de pensar, fazer a mente parar de trabalhar, vai contra nossa natureza.
Por isso digo: “Paz interior é quietude, mas não é silêncio.” O que quero dizer com isso?
Se é difícil calar o inconsciente, talvez seja mais fácil treiná-lo para ter pensamentos bons, que nos proporcionem alegrias, amor, harmonia.
Resgatar uma lembrança boa é mais fácil do que deixar a mente como uma tela em branco. Todos temos boas lembranças, mesmo que sejam pouquíssimas.
A paz interior é a sensação de que o mal não nos atinge, é o prazer de saber que você consegue se lembrar das coisas boas, é a vontade de viver dia após dia, independente da dificuldade e do perigo que o mundo nos traz.
Quer paz interior? Sente-se, respire fundo e lembre-se do seu melhor momento: uma piada que lhe trouxe uma gargalhada, aquele beijo que lhe tirou o fôlego, aquela promoção merecida, o nascimento de um filho, seu filme favorito… qualquer pensamento que lhe faça bem.
Quer paz interior? Permita-se sentir o que é bom!
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