Quando entregamos para o universo, soltamos as amarras e escolhemos viver com gratidão o momento presente, o que realmente deve ser nosso… vem até nós.
Interessante como quando deixamos de insistir que queremos alguma coisa, desistimos de bater o pé no chão e abrimos mão do nosso desejo voluntarioso, as coisas acontecem, inesperadamente.
Minha teoria é de que, quando entregamos para o universo, soltamos as amarras e escolhemos viver com gratidão o momento presente, o que realmente deve ser nosso… vem até nós.
Simples assim. E chega sem alarde, calmamente, como uma embarcação que, suavemente, atraca em seu porto.
Há um tempo considerável, decidi descer da torre do castelo, abandonar o personagem da princesa indefesa que aguarda a chegada do príncipe impecável, que em um baú cravejado de brilhantes, traria a minha tão sonhada felicidade.
Resolvi partir em busca de mim mesma, assumir as minhas vulnerabilidades, e enfrentar que, como na música “eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal”. Fez sentido para mim ser uma mulher real, e viver da maneira mais real possível.
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É um caminho sem volta e a jornada se estenderá até o final da minha vida.
E eis que, numa das curvas do caminho, eu encontrei um príncipe!
Nada convencional, na verdade, ele é uma mistura de Príncipe Valente com Shrek. Um alívio, pois não morrerei de tédio tentando viver no mundo da perfeição e do felizes para sempre.
Também muito real, ele enfia os pés pelas mãos tanto quanto eu e às vezes acabamos rindo de nós mesmos.
O mais sedutor é que ele não tem a mínima consciência de ser um príncipe e se comporta o tempo todo como um ser humano comum, que ainda precisa e quer aprender muito.
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Não existem promessas de amor eterno.
Não existem garantias de coisas sobre as quais não temos controle.
Não existe um “felizes para sempre”, pois a felicidade é a cada dia e a cada momento em que ainda fizer sentido compartilharmos a mesma estrada.
E não é que contos de fadas, podem existir? Claro que primorosamente temperados com as humanidades dos personagens, porque humanos é o que somos!
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