Ame as pessoas, mas deixe com elas o que é delas. Leve consigo apenas a confiança e a certeza de suas escolhas.
Tentar agradar a todos é se esforçar em vão. Uma ideia que nos parece a mais correta, e repetimos a nós mesmos que precisamos que as pessoas aceitem as nossas escolhas e, se elas não aceitarem, nós nos adaptamos ao que as agrada. Também em vão, já que é impossível agradar a todos. Alguém sempre estará insatisfeito com sua opinião, sua posição e suas escolhas. Sabe por quê? Porque cada pessoa é exatamente isso: UMA pessoa.
Mas, afinal, isso deveria realmente importar?
Quando tentamos agradar a todos, preocupados com o que o outro vai pensar e dizer sobre cada atitude nossa, nós nos boicotamos. Nós tiramos de nós nossa verdadeira essência e deixamos de ser quem somos para agir feito robôs, sufocando nossas emoções.
É óbvio que isso não sairá impune.
Seu coração reclamará. Sua mente. Seus órgãos. Todo o seu corpo, uma hora ou outra, sofrerá as consequências desse esforço para agradar e por se preocupar demais com a opinião dos outros.
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É nessa hora que esgotamos emocionalmente.
Proibindo os verdadeiros desejos que residem dentro de nós de se manifestar, matamos a nós mesmos. E não espere que alguém surja e o socorra, não espere que entendam e mudem de opinião apenas para salvá-lo. Não gaste seu precioso tempo tentando provar nada a ninguém.
Você é o responsável por sair desse bote que tende a afundar completamente sozinho.
Pense bem, todas as pessoas são únicas, eu sou um, você é outro, nossas consciências são separadas, assim como nossas experiências e desejos, além daquilo que nos traz amor, felicidade, paz ou tristeza e amargura. São poucas as pessoas que respeitam estas diferenças, eu sei, mas então, o que devemos fazer?
“Ame as pessoas, mas deixe com elas o que é delas”. Aprendi isso com a minha falecida avó.
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Ela, muitas vezes, também não concordou com as minhas escolhas, julgou meu comportamento e tentou mudar o que eu pensava em relação a algumas pessoas e situações. E eu levei comigo exatamente o que ela me ensinou. Eu continuei a amá-la, e não deixei que a opinião dela sobre algo influenciasse o que eu pensava sobre mim mesma. O que ela pensava era só dela, não meu.
Quando aprendemos a nos separar uns dos outros, a respeitar e entender a diferença entre as pessoas, ficamos apenas com o amor. E isso, resulta em uma sensação de paz que não se compara com nenhum outro sentimento.
Portanto, se hoje alguém não concorda com o modo como você escolheu levar a própria vida, sobre quem você escolheu para amar, com o lugar que você escolheu para trabalhar, para morar ou com alguma decisão importante que você tomou ou pretende tomar – não recue, não desista de seguir com o que você acredita.
Siga o que a sua essência pede. E apenas continue amando as pessoas, mas deixe com elas o que é delas, e leve com você apenas a confiança e a certeza de suas escolhas.
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