Hospital de SP dá exemplo de empatia e amor ao servir marmitas com mensagens de positividade a pacientes.
Quem já precisou ficar um tempo internado em um hospital sabe que essa não é a experiência mais confortável que existe. Ficar longe do conforto do lar, da família e dos amigos, e passar grande parte do tempo sem nada para fazer é algo que mexe com o emocional de qualquer um.
Algo que muitos também não apreciam nos hospitais é a alimentação. Não é incomum ouvirmos alguém dizer que as comidas servidas por lá são “sem graça, “sem gosto” e “fracas demais”. No entanto, em um hospital de Bertioga, litoral de São Paulo, é exatamente a comida do hospital que está fazendo a diferença na vida das pessoas internadas.
A administração do hospital decidiu investir na humanização dessa parte tão especial da internação e está entregando marmitas com mensagens motivacionais e desenhos especiais para os seus pacientes, e o trabalho tem dado resultado bastante positivo.
Talita Brito, chefe de nutrição do hospital, explicou ao G1 que tudo começou com uma iniciativa dos copeiros, que entregavam bilhetes aos pacientes que demonstravam estar tristes. “Eles mandavam bilhetes com corações e palavras para confortar os pacientes. Reparamos que tinha um feedback positivo e decidimos expandir.”
O hospital aplica a humanização olhando para cada paciente de forma única, não como apenas mais um, mas considerando seus sentimentos e personalidade.
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“O paciente não é só um paciente. Tem alguém esperando por ele, querendo ele bem. Eu sempre digo aos profissionais: ‘Não sirvam nada que vocês não gostariam de comer, pensem que vocês estão cuidando de um ente querido de vocês.’ Minha equipe abraçou minha forma de trabalhar”, continuou Talita.
As mensagens escritas pelo hospital nas marmitas são cheias de amor e cuidado, e pretendem oferecer motivação aos internados.
Algumas das mensagens são: SORRIA, SEJA FELIZ, VAI DAR CERTO, VOCÊ É FORTE, FÉ, ESPERANÇA. Os pacientes têm aceitado muito bem essa iniciativa, e alguns até mesmo estão levando as tampas das marmitas para casa, quando deixam a internação.
“Tem paciente que leva as tampas para casa. Eles gostam do tratamento, porque melhora o dia deles e, assim, os incentivamos a comer também”, disse Talita.
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Jane Souza, uma cozinheira de 48 anos, foi uma das pacientes que se encantaram com os recados e decidiu levá-los para casa. Ela esteve hospitalizada por duas semanas, em dezembro de 2019, por conta da pressão alta. “Houve momentos em que eu estava muito para baixo, longe da família, internada no hospital, me sentindo péssima, e os profissionais chegavam de manhã com essa gentileza e me botavam para cima”, relatou. “Tiveram um cuidado tão imenso nos primeiros momentos em que eu fui internada, que me senti acolhida, muito bem cuidada. Tenho muita gratidão por todos eles”, contou a ex-paciente ao G1.
Jane sentiu-se tão especial pela ação do hospital, que fez uma publicação em seu Facebook, agradecendo aos profissionais que cuidaram dela no período em que esteve lá.
‘Nós também temos cardápios especiais para cada paciente, de acordo com o que cada um mais gosta de comer (…). Também perguntamos como está o dia do internado, chamamos pelo nome, damos ‘bom dia’. Tratamos como parte da família’, disse.
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Que grande exemplo do Hospital Bertioga! O tratamento humanizado sempre traz resultados muito positivos para todos os envolvidos!
Certamente, todos os pacientes saem de lá gratos pelo atendimento que receberam e mais motivados a aproveitar a vida ao lado daqueles que amam.
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*Com informações de G1.
Direitos autorais das imagens utilizadas no texto: Talita Brito.