O meu desejo para 2019 e além é que as mulheres SE amem demais! Todos esses casos de violência surgindo na mídia, que tanto nos entristecem contra as mulheres e a cada caso eu penso comigo ” isso não começou aí” a violência verbal, psicológica, patrimonial, aquele empurrão meio “que sem querer” vem bem antes da violência física.
E o que está oculto em nós, mulheres, que permitimos que os nossos companheiros sejam abusivos conosco?
Com certeza há muitas e muitas razões, mais uma que grita dentro de mim é BAIXA AUTOESTIMA. Nós nos acostumamos a nos sentir menos. Menos capazes de fazer dinheiro. Menos aptas a nos defender. Menos capazes de viver sozinhas (uma das grandes dores da mulher contemporânea é o medo de ficar sozinha).
O resultado de tanto medo só pode acabar em relacionamentos disfuncionais. No aparente do aparente nos unimos por amor, mas lá no inconsciente está ele: o medo.
Sim, está certo dizer que o feminino, o SER Mulher têm sido tão violado nos últimos milênios que é muito raro uma mulher não apresentar uma doença física e/ou emocional ao longo da vida, que começa a ser plantada nas mulheres ainda meninas, com a semente da baixa estima.
O John Mayer (compositor americano) tem uma música que me toca profundamente! Ele como o homem da relação diz que sua mulher é como um labirinto e que ele começa a perceber que isso não tem nada a ver com ele, então ele faz um apelo:
“Pais sejam bons com suas filhas, elas vão amar do jeito que você ama. – Meninas vão se tornar amantes e mães. Então, Mães, sejam boas para suas Filhas também.
E ainda diz: Em nome de todo homem que procura por toda mulher, você (homem) é o deus e o peso do mundo dela”.
A cura da mulher é também a cura do homem. A cura da mãe é a cura do seu menino, a cura do pai é a cura da sua filhinha.
Estamos todos juntos neste barco. Que bom que assim é!
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