Cultivem o amor, a paz, a harmonia, o bem-querer e vossos corações serão leves como a pluma da mitologia e nenhum arrependimento poderá lhe roubar a paz de sua consciência eterna.
Saudações prezados leitores, mais uma vez, EU vos convido a adentrar um pouco mais sobre a realidade do mundo espiritual e desta vez o tema é sobre quando retornarmos à dimensão espiritual e qual o peso que terá nossa conduta enquanto encarnados em nossa jornada evolutiva.
Na terra, muito se é permitido pelo livre-arbítrio dos espíritos encarnados, inclusive descumprir os acordos feitos no período pré-encarnatório realizado nos planos espirituais, porém este descumprimento, como todo e qualquer ato que praticamos, está subordinado à lei universal de causa e efeito.
Uma vez encarnado, o espírito acoplado ao envoltório orgânico da matéria densa possui muitas limitações sensoriais, ou seja, a grande maioria se limita aos cinco sentidos, visão, audição, paladar, tato e olfato, ficando os demais sentidos naturais dormentes, quase inativos de forma que se não os desenvolvermos através de práticas específicas eles pouco se manifestam.
É fácil na terra agir de forma dissimulada, mentir, enganar, camuflar intenções e emoções, enfim, cada um faz como quer e usa as palavras faladas e escritas para contar sua história como melhor lhe convier, poucos são os que conseguem detectar as artimanhas dos que se acham “espertos”.
Essa é uma das grandes decepções desses “espertos” ao desligarem-se da terra, porque nos planos sutis, onde as razões se encontram, é impossível utilizar-se de artimanhas, mentiras, enganações, todos nos enxergam como se tivessem olhos de raios X.
Ao contrário do que se pensa, não há como na terra um sistema judiciário com um tribunal específico para julgar as almas, não há um juiz, um júri, acusadores e defensores, há sim o verdadeiro tribunal da consciência de cada um, onde lhe é confrontada toda a sua conduta. Desde a chegada até a partida daquele mundo físico, o veredito é determinado pela sintonia vibracional daquela alma, predominantemente positiva ou negativa, como se diz, cada cabeça uma sentença.
A oportunidade de estar encarnado na terra é o resultado de um grandioso investimento espiritual, um meticuloso planejamento, fruto de muito esforço de equipes espirituais especializadas em processos evolutivos.
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É desta forma que cada alma dará o seu próprio veredito que determinará seu próprio destino, a partir deste ponto, portanto é importante que se diga que ninguém está destinado a fazer o mal ao outro, simplesmente existem os desvios de conduta, descumprimentos de acordos firmados e a inexorável lei de causa e efeito.
É preciso que se saiba também que informações espirituais mais profundas revelam que o sistema reencarnatório humano não é eterno, que já está em fase final e será extinto neste orbe e substituído por outro sistema mais eficiente para evolução das almas.
Quando a roda de encarnações definitivamente parar, e para muitas almas já parou, estas terão que se reajustar de outra forma ainda desconhecida da humanidade.
Portanto este é um alerta aos desavisados quanto ao retorno ao mundo espiritual, as almas que estão encarnadas hoje no planeta ainda poderão corrigir-se antes de seu desenlace final, depois as correções serão automáticas através do mecanismo a que o título do artigo se refere “O tribunal da consciência” de cada alma.
Vale lembrar que também aqueles que se excedem no uso do poder material que receberam, estarão em apuros quando se depararem na realidade imaterial, onde cada alma vale pelo que traz no coração e não pelo materialismo que dominou no plano físico.
Portanto o recado é: avalie-se enquanto é tempo e esteja em paz com sua consciência, porque ela ditará o seu destino na vida fora da matéria.
Para encerrar a reflexão que o artigo propõe cito a lenda ou mitologia egípcia do Deus Anúbis o julgador das almas que recebia os mortos e pesava-lhes o coração que deveria ter o mesmo peso de uma pena para ser absolvido, caso contrário a alma julgada seria devorada.
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Embora a mitologia em si seja uma interpretação simbólica na narração dos personagens, o coração já era o ponto central de cada alma e continua sendo, em essência cada alma é o que carrega no coração.
Cultivem o amor, a paz, a harmonia, o querer e vossos corações serão leves como a pluma da mitologia e nenhum arrependimento poderá lhe roubar a paz de sua consciência eterna.
Sejam felizes, autoconscientes e iluminados em suas jornadas!
Direitos autorais da imagem de capa: Max Andrey from Pexels