Já reparou que, em uma roda de amigos, costumeiramente a roda de conversa se torna uma disputa de quem conta mais problemas que o outro? Quem enfrenta mais dificuldades que o outro? Quem acorda mais cedo que o outro?
Quem tem o trabalho mais difícil que o outro?Vivemos em uma sociedade que supervaloriza as dificuldades. A pessoa infeliz recebe atenção dos amigos que o amparam, que o ouvem.
Como disse Osho: “A infelicidade o torna capaz de atrair a atenção das pessoas. Sempre que você está infeliz, você recebe atenção, simpatia e amor. Todos começam a cuidar de você.”
Desta forma, acabamos construindo crenças limitantes, que nos mantêm nessa linha de pensamento de que, se algo que estamos vivendo não for difícil o suficiente, não terá o seu devido valor, não teremos a aprovação social. Com isso, cocriamos cada vez mais dificuldades, cada vez mais situações problemáticas e negativas para nossas vidas. Tudo para sermos aceitos.
A alegria requer grande responsabilidade. Porque ser alegre, ser feliz, traz a ideia de que o social não mais olhará para você com os mesmos olhos de pena, olhos estes que tanto alimentam o seu ego.
Parafraseando Osho: Requer coragem ser feliz e não alimentar as dificuldades e problemas. Porque quando você está feliz, isso fere o ego dos outros, eles pensam: “Estou aqui infeliz, e ele lá feliz.” Logo começam a excluí-lo. E seu ego quer ser aceito. Quer ser querido.
Então, você se apega à infelicidade, pois ela o mantém igual ao restante da multidão. Ela o mantém identificado com o social.
ESQUEÇA-SE da aprovação social. Desprograme sua mente que acredite que você depende da valorização do social para sentir-se bem, feliz, amparado e protegido.
Nesta programação você atrai cada vez mais pessoas com essa crença, e tudo se torna um ciclo vicioso.
Tenha coragem para vestir a camisa da alegria, da positividade e da gratidão. Esta camisa lhe tirará do social adormecido atrairá para a sua vida o social que verdadeiramente vibra nessa mesma energia positiva.
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