Precisamos ouvir aquilo que Deus tem para nos falar através das pessoas escolhidas e enviadas por Ele.
Que tipo de solo você é? Já parou para pensar que tipo de solo você é? Certa vez, Jesus contou por parábola a história de um Semeador que saiu a semear as suas sementes. Uma delas, caindo à beira do caminho, foi pisoteada e serviu de alimento para as aves. Seguindo em frente, o homem derrubou as sementes em meio às pedras; o grão chega a brotar, mas não tem umidade suficiente para crescer e frutificar. Semeou também em solo espinhoso e a planta chegou a crescer, mas logo foi sufocada pelos espinhos. Até que, enfim, o Semeador plantou em terra boa e ela nasceu, cresceu, floresceu e frutificou.
Analisando cada solo, é interessante notar que o nosso coração, às vezes, é duro, insensível e impenetrável.
Não somos receptíveis à palavra de Deus e deixamos o nosso orgulho falar mais alto e o ego domar as situações de nossas vidas. A multidão que vem, que vai e que passa deixa o nosso solo cada vez mais denso e seco. E quando olhamos para trás, só conseguimos enxergar as aves se alimentando daquilo que poderia vir a ser nossa sustância.
A semente que caiu no meio das pedras descreve um coração raso e superficial. Um coração sem umidade suficiente para crescer e frutificar, sem espaço para a planta criar raízes e se alimentar. Muitas vezes temos entusiasmo com a palavra e por um tempo parecemos ser pessoas animadas e até veementes com a fé cristã; mas logo chegam as provas, as dificuldades aparecem e nós nos escandalizamos, tropeçamos e secamos. Demonstrando apenas uma fé emocional e um entusiasmo passageiro, que logo desanimam e retrocedem, fazendo assim o nosso próprio sufoco. O coração superficial não frutifica.
Difícil mesmo é aceitar que o nosso coração também pode ser um solo confuso. Sabemos que nosso terreno caótico é como espinhos embaralhados, cercando o nosso coração, com um único objetivo, resguardar-se.
A fragilidade e o medo nos levam a ter desconfiança e cautela com qualquer pessoa ou com qualquer semente. Assim, aquilo que deveria dar origem a uma flor murcha, perecendo por medo. Medo de ouvir, de sentir, de aceitar e de guardar. Não conseguimos perceber que através dos espinhos que carregamos para nos privar, ferimos outras pessoas.
Mas caiu em terra boa, um solo produtivo a recebeu e a semente germinou. Um coração de terreno fértil onde a semente nasceu, cresceu, floresceu e frutificou.
Precisamos ouvir aquilo que Deus tem para nos falar através de pessoas escolhidas, separadas e enviadas por Ele, devemos pedir orientação e direção ao Mestre para que possamos discernir semeadores e aves, sementes e resíduos.
Precisamos achar em nosso coração guarida para a semente do amor e da verdade. Sei que é difícil, ainda mais com tantas circunstâncias que nos levam a ser rígidos, medíocres e descrentes.
Em nome de Jesus, receba de Deus hoje flexibilidade, ânimo e espiritualidade. Que possamos escancarar as portas do nosso coração e deixar que a semente seja semeada, regar com lágrimas de carência de Deus e receber o consolo do Espírito Santo, para que possamos frutificar. Que Deus nos dê um coração aberto, receptivo, preparado para a boa semente. Que nossa vida seja um canteiro fértil a produzir muitos frutos, para a glória de Deus.
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“Eu caí tanto na minha vida que aprendi a ver o chão macio. Eu sei que não plantei espinhos porque já voltei descalço pelo caminho e encontrei somente flores.”
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