Crescemos acreditando que existe uma pessoa certa para cada um de nós e, por isso, muitas pessoas passam suas vidas dedicadas à busca de sua outra metade e acabam se esquecendo de viver para si mesmas.
E se eu lhe disser que não existe essa história de pessoa certa, e que a busca cega por esse tipo de relacionamento pode nos impedir de viver coisas realmente boas ao lado de uma pessoa imperfeita, mas que nos faça muito bem?
Como você reagiria ao ouvir que existe alguém com quem você poderia ser muito feliz, mas que perdeu essa chance enquanto ocupa todo o seu tempo procurando a perfeição personificada em um ser humano, que por si só nunca será perfeito?
As coisas e, principalmente, as pessoas, não precisam ser “certas” ou “perfeitas” para nos trazerem felicidade ou completude.
De fato, nada sempre estará totalmente perfeito na vida. Somos pessoas falhas vivendo em um mundo falho, mas se prestarmos atenção, sempre poderemos encontrar momentos de pura alegria.
Ao buscar ideias preconcebidas de relacionamentos perfeitos, você pode acabar se afastando de relações ideais.
As expectativas que conserva sobre a pessoa certa criam uma grande pressão em você, que é naturalmente transferida para todas as pessoas que você conhece, e acaba por minar logo no começo relações que poderiam ser incríveis.
Uma boa ideia para atrair melhores relacionamentos é focar em como você pode contribuir, ao invés de se concentrar apenas naquilo que pode obter através da relação. Quem realmente é você? Quais suas qualidades e defeitos? Seus objetivos e sonhos? Como se tornar uma pessoa melhor? No que você pode contribuir para tornar a vida da outra pessoa melhor? O que você acrescenta nos seus relacionamentos amorosos? Como viver feliz e convidar outra pessoa para o seu mundo de forma saudável?
Ao invés de enxergar seus relacionamentos sob a lente das expectativas irreais, concentre-se nos valores e na evolução que pode ter com eles.
Para fazer isso, não é preciso abandonar totalmente os seus padrões. Apenas se permitir a oportunidade de tentar algo mais real, concreto. Afinal, nem tudo o que é “perfeito”, é ideal para nós.
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