“Se você está feliz, você abraça. Se você está infeliz, você compra.”
As pessoas felizes são aquelas capazes de enxergar que o seu valor não é definido pelos seus bens, mas pelo seu caráter.
Após o período da Segunda Guerra Mundial foi propagada pela mídia a ideia de que a verdadeira felicidade vem do ato de consumir. Esse pensamento nos acompanha até hoje.
Crescemos ouvindo da mídia e da grande maioria das pessoas que seremos mais felizes se tivermos os melhores carros, as maiores casas e as roupas mais luxuosas. Aprendemos que só seremos respeitados se seguirmos determinado estilo de vida e que devemos viver de uma maneira que agrade mais as outras pessoas do que a nós mesmos.
Muitas pessoas ficam presas a esse padrão e nunca descobrem o que realmente significa viver com autenticidade, liberdade e alegria.
Ter coisas é algo muito bom, mas só encontramos o verdadeiro prazer de viver quando estamos verdadeiramente bem com nós mesmos.
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Aqueles que fazem de suas vidas um observatório para os outros estão sempre insatisfeitos e com um sentimento de vazio no coração, porque os seus prazeres, apenas temporários, nunca são suficientes para trazer o verdadeiro significado às suas vidas.
Quando estamos apegados demais ao consumo, à vida de aparências, de alguma forma nos afastamos da necessidade de conhecer a nós mesmos e de guiar nossos caminhos com sabedoria e autoconhecimento. É por isso que muitas pessoas escolhem seguir essa direção, porque muitas vezes é mais fácil pensar na próxima coisa que se deseja comprar, do que refletir sobre o seu verdadeiro propósito no mundo.
Como o hábito de consumir revela a infelicidade
As pessoas que possuem o hábito de comprar compulsivamente fazem isso por alguma razão, e na maioria das vezes não é apenas porque podem e querem comprar. De fato, vemos cada vez mais pessoas endividadas, perdendo tudo o que têm como um resultado de sua ganância.
O consumismo exagerado é uma maneira equivocada que as pessoas encontram de trazer alguma felicidade e significado para as suas vidas. Elas experimentam um vazio interior muito grande, porque não conseguem se encontrar no mundo ou não possuem a coragem necessária para se libertar dos padrões e viver com autenticidade, por isso buscam nos bens materiais uma fonte de realização.
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No entanto, nós sabemos que uma vida totalmente voltada para as aparências não pode ser uma vida feliz. O dinheiro e os bens podem ser importantes para nós, mas a felicidade verdadeira nunca vem do exterior, ela é criada dentro de nós.
Uma pessoa verdadeiramente feliz é aquela que, mesmo nos seus piores dias, é capaz de sorrir, encarar a vida com otimismo e compartilhar amor com aqueles ao seu redor.
É aquela que abraça, que demonstra o seu amor pelas pessoas de uma forma saudável e que sabe que ter boas companhias é muito melhor do que ter muito dinheiro.
As pessoas felizes são aquelas capazes de enxergar que o seu valor não é definido pelos seus bens, mas pelo seu caráter.
A necessidade de consumir e estar em evidência são características das pessoas que ainda não se encontraram, porque aqueles que realmente vivem bem consigo mesmos sabem que, se forem capazes de se deitar e dormir todos os dias com tranquilidade, suas vidas já valeram a pena.
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