Olha, caso você esteja se sentindo meio perdida por tentar encontrar alguém e esquecer de si mesmo (a), desejo que você se reencontre, que aprenda de uma vez por todas que você não deve se colocar do lado de fora para abrigar alguém.
Que você se reencontre quando, por um deslize, se perder e esquecer que o amor não alimenta o peito, se não for recíproco. Que você respeite o seu interior e nunca mais se sujeite a abri-lo para qualquer um que queira somente bagunçar e sumir.
Se estiver meio perdido (a), desejo que você pare e perceba que a sua estabilidade emocional vale bem mais do que qualquer relação “meia-boca”. E quando cair, porque as suas expectativas o (a) fizeram ir alto demais ou porque alguém cortou as suas asas, acredite que tudo vai ficar bem.
Às vezes, a gente quebra a cara para aprender a não depositar expectativas demais em pessoas, coisas ou relações, ou não, às vezes é só a vida nos dando uma rasteira e dizendo que as coisas acabam.
E isso não depende só de você.
Quando pensar em se culpar porque alguém não o quis ou porque alguém foi embora, sumiu sem explicar nada, partiu, sem se importar, compreenda diante da dor do vazio, que, inevitavelmente, essas coisas acontecem, e você não precisa carregar uma culpa pelas escolhas dos outros. Não faz sentido.
Quando pensar em desacreditar no amor, por favor, entenda que não é porque alguém o (a) machucou que todo o resto do mundo vai machucar também.
Não esvazie a sua profundidade, não guarde a sua intensidade, arrisque-se, tente outra vez, permita conhecer outras pessoas que podem não ser o amor da sua vida, mas, talvez, consigam transformar o seu mundo para melhor.
Que você jamais duvide do tamanho de si, que não esqueça de tudo que enfrentou e da pessoa incrível que você se tornou, que você se lembre disso tudo com frequência, para que jamais insista no que dói, ou implore por atenção, ou mendigue por amor de ninguém nesse mundo.
Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: golubovystock / 123RF Imagens