Escute mais e fale menos e, principalmente, desconsidere as fofocas!
Evite comentar sobre a vida alheia, a não ser que seja para exaltá-la e, ainda assim, tenha cautela para não desencadear um processo de atrito por inveja ou qualquer tipo de competição.
Deus nos presenteou com dois ouvidos e uma boca, portanto, o próprio corpo humano traz as devidas recomendações de como se portar neste planeta:
Escute mais e fale menos e, principalmente, desconsidere as fofocas!
Escute! Seja um bom ouvinte e, ao fazer emanarem palavras da sua boca, que elas sejam benditas e para um fim justo. Use cada palavra sempre com cautela e a destine para gerar boas energias, de forma a propagar o otimismo e os tenros ventos de vitória.
Fale o suficiente! Se estiver na dúvida entre falar e não falar, cale-se, pois esta será a opção mais sábia.
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Tenha por hábito contar de 1 a 10 antes de proferir palavras exaltadas e em tom de acusação, principalmente, se as tais palavras evidenciarem-se como fruto colhido no terreno de incertezas, pois estas tornar-se-ão verdades, se ouvidos assimilarem histórias, à própria interpretação, sem nada comprovado.
Evite falar na ausência do cerne da fofoca, pois tal pessoa não terá meios para se defender. Vale dizer que a verdade de um só lado representa meia verdade, que poderá importar no reconhecimento da ausência de verdades.
Verdade
A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
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E sua segunda metade voltava igualmente com meio perfil. E os dois meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta. Chegaram a um lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos. Era dividida em duas metades, diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela. As duas eram totalmente belas.
Mas carecia optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.
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