A matemática divina na sua aparente imprecisão é mais precisa do que qualquer 1 + 1 = 2.
Deus ama incondicionalmente a sua criação e a cada ser humano de forma especial. O amor incondicional é resultado da matemática piedosa de Deus, relevante para a humanidade e aplicada por meio da ciência exata de infinitude, que poderá ser reconhecida como “matemática de Deus”.
Enquanto, para os humanos, o líder é o líder, para Deus, o líder poderá ser o seu servo; enquanto para os humanos, o último é o último, para Deus, o último poderá representar o primeiro. Os loucos, nesta Terra, são loucos, mas muitos deles, aos olhos de Deus, são sábios, da mesma forma que, para Deus, os fracos poderão ser os fortes, os pequenos poderão ser os grandes, os pobres poderão ser os ricos e o que chora poderá representar aquele que sorri para Deus.
Deus não enxerga somente as prisões de carne humana, mas enxerga, principalmente, almas, provisoriamente nelas (prisões de carne) trancafiadas. Deus, com toda a sua onipresença, onipotência e onisciência, sabe que o que se vê fisicamente poderá ser enganoso, e determinadas situações somente são temporariamente admitidas, nesta Terra, para a exultação e saciedade noutro lado.
Aquele que sofre, inclusive por outrem, acumula tijolos doutro lado, para construção da morada eterna.
Aquele que usa do poder cedido por Deus, prejudicial, arbitrária e corrosivamente, de forma a ferir o próximo, está demolindo quaisquer construções no Reino Divino.
A matemática divina na sua aparente imprecisão é mais precisa do que qualquer 1 + 1 = 2. Não deve ser esquecido que Deus entregou a vida do seu amado Filho Unigênito, que multiplica pães, peixes e pescadores de homens, Filho que cede água viva e salvadora, que gera milagres e torna o 1 + 1 = 2 em 1 + 1 = infinito, pois o amor incondicional somente vem para somar, multiplicar e nunca subtrair. Ele vem para acalentar e exterminar o que diminui ou divide o próximo em intrigas. Se divisões existem, elas deverão servir para dividir o que sobra a um e destinar essa sobra a quem nada tem, a fim de trazer o equilíbrio e igualdade (=) entre os seres humanos.
A matemática divina é precisa em sua aparente imprecisão e nunca foi escrita em linhas tortas, mas sempre, artisticamente, em sábias linhas retas.
Inspiração: “Enigma – Todo começo tem um fim”, de minha autoria. Ed. Letras do Pensamento.
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