Antes de escolher dividir a vida com alguém, você precisa estar sereno, completo, feliz, ciente e seguro de quem você é.
Muitas vezes, nós nos envolvemos em relações que nos fazem sentir aliviados quando a pessoa não está perto: “Graças a Deus que fulano não está aqui”; “Agora que ela saiu tenho paz”; “Vou aproveitar que ele não está aqui para poder me concentrar”; “Com ela aqui vou conseguir, finalmente, fazer tal coisa”; “Com ele aqui eu não consigo, simplesmente, fazer nada!”
E, quando a pessoa está perto, sente cansaço, um pouco de tensão. Está o tempo todo tentando parecer ou ser alguém diferente do que é. Sente-se pressionado, cobrado o tempo inteiro.
E, por incrível que pareça, estas relações estão ficando cada vez mais comuns. Quando você pergunta a essas pessoas o motivo pelo qual mantêm estes relacionamentos, as respostas são assustadoras. Já ouvi: “Costume”; “Hábito”; “Não tenho mais idade pra conseguir outra pessoa”; “Pelos filhos”; “Ele me sustenta”; “Ela cuida dos negócios”; “Temos bens em comum”; “Prometi aos pais dele que cuidaria dele”; “Quem mais vai me querer?”
E seguem infelizes, carregando as relações como castigo por algo que acreditam ter feito no passado ou, sabe-se lá por quê.
O que você merece?
Antes de escolher dividir a vida com alguém, você precisa estar sereno, completo, feliz, ciente e seguro de quem você é. E, quando você está nesta frequência, consegue perceber o que não lhe faz bem e o que não merece participar desta vivência. Seja na vida pessoal ou profissional. Então, você vai escolher relações que somem, que acrescentem apenas coisas positivas e vivências enriquecedoras à sua vida.
Ou seja, fique com alguém que:
- o faça ser mais criativo;
- o faça sorrir ao ponto de doer a barriga;
- o incentive a ser melhor, que te dê liberdade de ser quem é;
- não te julgue;
- quando está longe, você se lembra dela e solta um sorriso largo;
- goste das suas péssimas piadas;
- consiga sorrir até do seu ronco;
- o inspire;
- o faça sentir saudade, mesmo que a distância seja pouca;
- o beije e abrace em público;
- consiga te divertir num fast food ou em um bistrô;
- o faça sentir único e especial, como você é;
- respeite a sua individualidade, o seu espaço;
- compartilhe dos mesmos gostos que você;
- encontra tempo para te ver em meio à correria da semana;
- o admira;
- olha com ternura para você, mesmo quando você não está vendo. E você pode sentir isso;
- não tenha medo de se mostrar vulnerável quando está com você;
- queira dividir com você desde os momentos bons até os ruins;
- lhe ensine coisas novas;
- o energiza a cada encontro;
- faça planos com você;
- olhe nos seus olhos.
E, quando encontrar alguém assim, seja assim para ele também. O mundo precisa muito disso. O remédio do mundo é o amor.
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