O amor é um transbordamento de si mesmo com diversas possibilidades de experienciar uma infinidade de sentimentos incríveis, dividindo, somando, multiplicando com alguém.
O amor é uma força infinita, radiante, acaba com todas as sombras, todos os abismos, o amor é grandioso, é imortal. Ninguém necessita se encaixar em padrões, em interesses do outro para ser amado. A maior de todas as liberdades e conquistas é ser exatamente como é. Ser desejado, querido, amado, em sua forma de expressão essencial, única.
Não precisamos mudar nada para vivermos algo maravilhoso, especial.
Claro que não é possível agradar a “gregos e troianos”. Portanto, pode ser que seu jeito surpreenda tanto que o outro não terá condições de sustentar algo a mais com você, e tudo bem, tudo ótimo.
Quem precisa, antes de qualquer pessoa, ter uma boa relação com você, é você próprio. Poder bancar integralmente seu “ser” torna-se libertador.
O sentimento de rejeição ocorre quando ainda estamos inseguros. No momento que já estamos confortáveis conosco, já sabemos exatamente nosso valor, nada mais assusta.
Também não vamos querer alguém que não comungue com aquilo vivemos e acreditamos. Isso não é um problema. Dizer “não” a relações que nos oprimem, que não nos interessa, torna-se fundamental.
Cada um de nós está em um processo de vida.
Estamos em degraus diferentes, cada um tem suas necessidades, suas prioridades. É importante existir, acima de tudo, respeito às diferenças, o respeito absoluto ao outro.
Desejo, amor, relações, há muitas formas de expressão, está tudo bem ser assim. Não há nada de errado.
Necessitamos perceber o tipo de relação que não se encaixa, é importante percebermos se estamos nos apertando para caber nas exigências e expectativas do outro, para ser aceito, querido, desejado, isso não é amor, isso é egoísmo, é projetar no outro uma idealização, não é saudável. Fundamental identificarmos este tipo de relação.
O amor é bom, as pessoas que confundem tudo, projetando suas carências e desejos mais infantis, desqualificando algo tão grandioso.
Saiba distinguir a “doença” do amor; pessoas equivocadas, do amor.
No processo de desenvolvimento infantil, a criança até 5 anos não consegue dar amor, está na fase egocêntrica, o pai, a mãe, os irmãos necessitam amá-la. Para ela todo mundo precisa girar ao seu redor, atender todas as suas necessidades. Até esta fase isso é normal para sua construção de identidade. Ela não entende ainda que necessita amar, somente que tem que ser amada. Depois começará a entender que ela também precisa dar carinho, amor, etc., entende, com seu desenvolvimento, que existe a necessidade dos outros.
O problema, é que muitos crescem e levam esta forma egoísta para seus relacionamentos na fase adulta. Uma forma infantil/imatura de se relacionar. Desse jeito não há possibilidade de um amor saudável, via de mão dupla. O relacionamento se torna doente. Falta reciprocidade.
É muito bom entendermos sobre tudo isso para identificarmos algumas formas equivocadas de alguém dizer que ama o outro. Saber, principalmente, que uma pessoa vai amar alguém, de acordo com a sua própria construção de amor, da sua história. Se a pessoa ainda não se desenvolveu o suficiente e se encontra ainda na fase infantil emocional, não conseguirá amar ninguém de forma genuína, amará com sua pequenez.
Temos que saber disso para não entrarmos em ciladas de pessoas com problemas emocionais, sofrermos e ficarmos com medo do amor.
O problema não é o amor, são as pessoas com problemas emocionais, com perturbações diversas.
Estas pessoas não ampliaram suficientemente seus potenciais e sofrem dentro de suas carências e deficiências, esperam dos outros aquilo que precisam desenvolver em si mesmos.
O amor é um transbordamento de si mesmo com diversas possibilidades de experienciar uma infinidade de sentimentos incríveis, dividindo, somando, multiplicando com alguém.
Amor é para ser deleite, cura, aproximação, parceria, prazer, tudo de bom.
Onde houver mais dor, sofrimento, angústias, muito esforço, não tem amor, tem qualquer outro sentimento, menos o amor. Portanto não culpe o amor pelos destroços, pelas decepções, pelas confusões, responsabilize pessoas doentes/equivocadas que não enxergam suas questões para se tratarem antes de se relacionarem e dizerem que amam, fazendo uma tremenda confusão em torno deste sentimento tão divino.
Primeiro, cure-se, medite no seu ser, preencha-se de amor, antes cresça no amor. Torne-se magnífico em sua essência e então encontrará outra alma transbordante, deste encontro surgirá duas almas dançarinas, o ballet do amor.
Se você tiver oportunidade de encontrar tal relacionamento, ele crescerá forte, saudável. Neste momento saberá o que é Deus.
Amor genuíno, amor do coração, amor divino, transcende, constrói, transforma.
O amor não aprisiona, liberta! O amor constrói uma infinidade de possibilidades, o amor junta os pedaços e faz ressurgir ainda mais bonito, forte.
O amor é uma força infinita, radiante, acaba com todas as sombras, todos os abismos, o amor é grandioso, é imortal!
Trecho Coríntios: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se eu não tiver amor, eu nada serei. E ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que tenha tamanha fé, a ponto de transpor montes, se eu não tiver amor, nada serei. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com injustiça, mas regozija-se com a verdade…”
“Agora, pois, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e amor. Porém, a maior delas é o ‘amor’.”
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